É tarde…

A noite são dois dedos de morte
De seus cântaros
Caem folhas sem som e sem esperança
Observamos nossos caminhos
Todas as coisas são nada
Você confiou no milagre dos novos dias que virão
Destino que vagueia
Futuro ensinado pela música
no mesmo dia em que a música aparece enterrada
Eu apenas escrevo
Ao olhar para além de mim
Você não desapareceu
E meu sussurro agora é um silêncio
Você se ocultou por um momento
E meu coração é do tamanho da duração do meu último suspiro
De sua escrita nasceram sensações
Uma inspiração ilusória de tudo o que poderia existir
Afasto-me de tudo e de todas as coisas
Queria partir ao menos na minha mente
Não se morre de flor em punho
É tarde

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